Tóquio, 1º de abril de 2025 – O governo japonês divulgou uma nova projeção sobre os possíveis impactos de um grande terremoto no país, reduzindo o número estimado de mortos em comparação com cálculos anteriores. No entanto, autoridades alertam que o risco de um desastre de grandes proporções permanece alto, especialmente em regiões como a área metropolitana de Tóquio e a costa do Pacífico.
Revisão das estimativas: menos mortes, mas cenário ainda grave
De acordo com o relatório atualizado do Gabinete do governo japonês, um megaterremoto de magnitude 9.0 na região da Fossa do Japão – onde placas tectônicas se encontram – poderia causar cerca de 150 mil mortes, número significativamente menor do que a estimativa anterior de 320 mil óbitos, feita em 2013.
A redução se deve a melhorias em:
- Sistemas de alerta precoce (como o Earthquake Early Warning);
- Infraestrutura mais resistente (edifícios à prova de terremotos e barreiras contra tsunamis);
- Planejamento de evacuação mais eficiente.
No entanto, o estudo ainda projeta cenários catastróficos, incluindo:
- Até 220 mil edifícios destruídos em um terremoto seguido de tsunami;
- Cortes de energia e água que podem durar semanas;
- Colapso de redes de transporte, dificultando resgates.
Áreas de maior risco: Tóquio e costa do Pacífico
O Japão está localizado no Círculo de Fogo do Pacífico, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo. As regiões com maior perigo incluem:
- Área da Capital (Tóquio, Chiba, Kanagawa): Um grande terremoto na Fossa de Nankai poderia afetar milhões;
- Tohoku: Mesma região atingida pelo terremoto e tsunami de 2011;
- Okinawa e Kyushu: Vulneráveis a abalos e erupções vulcânicas.
Preparação contínua é essencial
Autoridades japonesas reforçam a necessidade de manter medidas preventivas, como:
✔ Simulações regulares de terremotos para a população;
✔ Estoque de alimentos e água para pelo menos três dias;
✔ Reforço de diques e sistemas de alerta de tsunami.
“A redução na estimativa de mortes mostra que os esforços de prevenção estão funcionando, mas não podemos baixar a guarda”, afirmou Yoshimasa Hayashi, secretário-chefe do Gabinete.
Conclusão
Embora o Japão tenha avançado na mitigação de desastres naturais, o risco de um megaterremoto devastador persiste. O país continua investindo em tecnologia e conscientização pública para minimizar danos, mas a preparação individual e coletiva segue sendo crucial.
Fontes: Gabinete do Governo do Japão, Agência Meteorológica do Japão (JMA), relatórios de defesa civil.
Este artigo foi produzido com base em dados oficiais e alertas de especialistas em desastres naturais. Para mais informações, consulte os canais de emergência do governo japonês.