Companhia de Energia Elétrica de Kansai reiniciará pesquisas sobre construção de um novo reator

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Kansai Electric retoma estudos para possível construção de novo reator nuclear em Mihama

A Kansai Electric Power Company, responsável pela operação de usinas nucleares no centro do Japão, anunciou nesta terça-feira a retomada dos estudos geológicos para a possível construção de um reator de próxima geração na usina de Mihama, na província de Fukui. Se concretizado, este seria o primeiro novo reator nuclear construído no país desde o acidente de Fukushima em 2011.

Detalhes do Projeto

  • Os estudos preliminares serão conduzidos na Usina Nuclear de Mihama, localizada na costa do Mar do Japão.
  • A empresa havia iniciado pesquisas em 2010 para substituir um reator antigo, mas as atividades foram suspensas após o desastre de Fukushima.
  • Dois reatores em Mihama foram desativados em 2015 devido a preocupações de segurança.

Posicionamento da Empresa e do Governo

O presidente da Kansai Electric, Mori Nozomu, afirmou:

“Buscamos o entendimento das comunidades locais e continuaremos a promover projetos de geração de energia nuclear com segurança como prioridade.”

A decisão ocorre após o governo japonês aprovar um novo plano energético no início deste ano, que prevê a maximização do uso da energia nuclear junto a fontes renováveis. Essa mudança marca uma revisão na política adotada após 2011, quando o país tentou reduzir sua dependência da energia atômica.

Próximos Passos

  • O levantamento geológico é apenas a primeira etapa do processo.
  • A empresa não confirmou se prosseguirá com a construção, pois a decisão final dependerá dos resultados dos estudos e da aceitação pública.
  • O governo e a indústria nuclear japonesa enfrentam o desafio de conquistar a confiança da população, ainda impactada pelo legado de Fukushima.

Se aprovado, o novo reator em Mihama representará um marco na retomada da energia nuclear no Japão, alinhando-se à estratégia do governo de garantir estabilidade energética e reduzir emissões. No entanto, o projeto ainda deve enfrentar debates sobre segurança e aceitação social.

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